A urologia vem adotando, de forma ampla, a cirurgia robótica para alguns dos procedimentos mais usuais da especialidade, como prostatectomia (retirada total ou parcial da próstata), nefrectomia (retirada do rim) e, mais recentemente, a cistoprostatectomia (retirada da bexiga, próstata e vesículas seminais).
Conforme sinaliza esse artigo, além da remoção, urologistas estão utilizando, cada vez mais, a cirurgia robótica na reconstrução de órgãos e estruturas. Tal procedimento é necessário para tratar patologias complexas do trato urinário superior e inferior.
Nos últimos 10 anos, a urologia reconstrutiva realizou com assistência do robô procedimentos como reparação da uretra com enxerto de mucosa bucal e reparo de fístula vesicorretal e vesicovaginal (respectivamente, canal anômalo entre bexiga-reto e bexiga-vagina).
Tais métodos são favorecidos pelos diferenciais da técnica, como benefícios ergonômicos e de visualização para os cirurgiões. Em relação ao paciente, há diminuição da dor pós-operatória e do tempo de internação.